Est. 42 (Canto V)

Pagas para ver ruínas e dizes: que belo!
Da janela admiras o exercício explícito do cio
dos animais: nos cães abundam
as semelhanças com a nossa espécie,
mas ficas chocado. Quase fechas a janela.
Não têm pudor, nem quartos baratos
em pensões indecisas: os cães têm que o fazer na rua,
como fazem todas as espécies
não civilizadas. Os cães não tiveram
os Gregos como antepassado, e isso nota-se.

2010